sexta-feira, 25 de novembro de 2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Finados ... Cemitério e seu dilema.

Estamos diariamente informados sobre questões sociais diversas, tais como: política, economia, sociedade as palavras morte, morto e morrer nos apontam para nossas limitações diante do caos que vivemos em nossa. Não tem como negar tal reflexão. De um lado o dia de finados que nos possibilitar a repensar a nossa condição ‘’mortal’’, mas por outro caminho nossas conversas diárias e que fazem parte do nosso cotidiano sobre a morte de alguém. Surgir à indagação que a mercê desta reflexão permite pensar. Por que o Cemitério é um espaço de memória? Que contradições sociais, culturais e até mesmo política tem este espaço?

Sendo assim, a nossa formação religiosa, educacional nos levar afastar certos lugares como ‘’mundo imaginário’’ em que o cemitério esteja apresentado. Esclarecemos logo de inicio que este leitura não se trata de leitura ‘’ mística ‘’, ou seja, coisa do além tumulo, tais como: almas, caveiras, caixão, ou melhor, dizer a representação do espaço de memória e suas contradições.

Seguindo pelo caminho de leituras que facilitaram resposta para tal analise, sobre o cemitério teremos certamente esclarecer que: a) ele faz parte da historia da cidade, b) sendo um espaço de repensar toda nossa existência enquanto vivos fomos, c) que o dia de finados é transferia da memória dos entes que já não fazem presente diante do mundo dos vivos.

É possível destacar em alguns cemitérios espalhados pelo mundo afora que possibilitar encontrar, historia de vida, arte e ritual, isto é, atividade que seja em qualquer parte do mundo os humanos ainda se fragiliza com a morte e os rituais fúnebres no cemitério. Só que dentro deste contexto temos um impasse, o ‘’ esquecimento ‘‘. Em tempos atuais ‘’ quanto mais esquecemos fatos ocorridos ‘’ mais deixaremos espaço para o mundo da novidade. Isto é, ligados na novidade do conhecimento, da tecnologia e outras. Destacando sempre a possibilidade de pensar o futuro mesmo sem ter vivido, tão pouco não sabemos se chegaremos viver, pois temos um prazo de validade como qualquer ser natural.

Como as perguntas movem as idéias. Perguntamos: Mas para que ir ao cemitério para que se lembrar de quem já si foi? Pois que nos interessa é estar vivos para os vivos e não para os mortos.

Primeira toda memória é visual, ou seja, é através de nossas experiências com estes lugares que servem de indicadores de nossa existência; enquanto seres ‘’ mortais ‘’. Segunda mesmo a memória não sendo um fator de destaque em nossa sociedade. Percebemos que em outros momento da vida em sociedade era especial ter uma boa memória , ou seja , era uma ‘’ arte ter uma boa memória’’, através do exercício da imaginação.

Portanto, cemitério não se reduz ao mundo imaginário do homem que produz e reproduz as suas atividades do mundo atual, pois representar o cemitério pela via do misticismo não determinada e dá resposta a nossas limitações diante da vida, mas que o dia de finados nada, mas que sejam celeridades sócio-cultural, que nos levar pensar e repensar entre o mundo dos ‘’vivos’’ e mundo ‘‘esquecido. ’’