quinta-feira, 14 de julho de 2011

2ª Parte da entrevista

T- Quais as bibliografias fundamentais que deram surporte ao projeto? A - BECK. Ulrich. Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Universidade Paulistana: 1997 BELLOMO, Harry Rodrigues e CARDOSO, Airton André Gandon. Cemitérios do Rio Grande do Sul: arte, sociedade, ideologia.Porto Alegre:EDIPUCRS 2008. COSTA, Flavia. R. Turismo e Patrimônio Cultural. São Paulo. Editora Senac , 2009. LEMENHE. Maria Auxiliadora. Família, Tradição e poder. São Paulo .Editora ANNABLUME .1ª edição. 1996. LEMOS Maria Teresa Toríbio Brittes Lemos e MORAES, Nilson Alves de. Memória e construções de identidades. Rio de Janeiro . Viveiro de Costa Editora Ltda. MURTA, Stela Maris e ALBANO, Celina. Interpretar o patrimônio: um exercício do olhar.Belo Horizonte .Ed. UFMG. Terriório Brasilis . 2005. PENNA, Lincoln de Abreu. Rio de Janeiro.Editora E-papers Serviços. 2009.
T - Como se fundamenta a questão da '' memória '' neste projeto? Memória: a tentativa de reconstrução da historia de vida A apresentar a historia de vida dos predizes remetemos a historia oral como fonte de pesquisa. Pesamos logo de inicio a questão da memória. Mas o que é memória? Qual sua importância da historia oral? Fundamentamos a partir da analise de Russo. H e como o autor sintetizou a questão da memória em relação ao tempo. Referimos a partir de uma experiência realizada pelo autor Pular, através de uma pesquisa com mulheres sobreviventes no campo de concentração nazista. Pois o relato de sua vida, isto é, a historia de vida tem como instrumento a reconstrução da identidade, e não apenas reduzir aos fatos. Percebemos que a busca da reconstrução da memória desses personagens.Tendo como elemento constitutivo da identidade coletiva, valorizar os indivíduos ou grupos. Nesta reconstrução da historia vida tendo como base a ‘’memória’’, a historia oral se remete ao passado. Mas qual a fundamentação que elucida a importância do passado nesta reconstrução? Para Michel Pular, essa importância do passado, além de destacar a auto-estima. Afirmou O quadro desta reconstrução da historia de vida de predizes, ordena acontecimentos que balizam uma existência do mesmo. Haja vista, quando contamos a historia de vida de um personagem. Estabeleceremos uma certa coerência entre os acontecimentos chaves . Porque a reconstrução desses sujeitos históricos define o lugar social e suas relações com os outros. Atualmente as características da sociedade tendo como a velocidade, o esquecimento fácil, a rapidez no processo de mudança. Qual a posição da historia? Como a cidade de Pene do experimenta o impacto das transformações do espaço urbano, mesmo tendo sido reflexo da Brasil colonial? Os argumentos que apontam para está reflexão partiram das autoras, Doía e Ligia Freire. P, pois seus questionamentos em torno desta perspectiva ultrapassaram a academia. Na realização da pesquisa, a partir do levantamento dos personagens da cidade de Pene do em conjunto com moradores, tendo como a Casa do Penedo, pois constituiu uma grande questão? Como levantar a historia de vida deles. Confrontou-se a questão da memória. Além disso, a historia oral desses vultos predizes fundamenta na perspectiva do Projeto titulado - Memória de Famílias Tradicionais de Pene do. É evidente que reconstrução da memória dessas pessoas que forneceram a identidade da cidade. Ou seja, a ‘’ memória ‘’ está atrelada a’’ identidade ‘’. Bem entendido, que Penedo - AL esta repleto de historias, que estão sepultadas no Cemitério São Gonçalo do Amarante e que devem ser compartilhas. Voltemos à questão chave que o ‘’ passado ‘’. Mas o passado nos inquieta? Porque buscamos a partir da memória resgatar a historia de vida desses predizes? Em tempo de esquecimento fácil, como mencionado posteriormente, Há uma quebra entre o passado e o futuro? Citemos o texto de Hannah Arena: É evidente que a partir dessas informações e indagações. O projeto buscou tentar preencher as lacunas da historia de Penedo-AL, que precisa ser reconstituída, reconstruída a partir desses penedeses. Faz-se uma ressalva que as historia de vida não partiram apenas das famílias próximas, mas de pessoas que permeou a uma relação intima com dado personagem. Arena aponta as conseqüências da perda do sentido do passado, e o ‘’ lapso de memória ‘‘. Vejamos em suas palavras: ’’ Isso porque a memória, que é apenas um dos modos pensamentos ‘’ Contrapondo a idéia da descrença no passado e suas diluições. Não se pode negar que estar visível a batalha entre o passado e o futuro. Segundo ela levantamos os elementos da realidade. Para ela ‘’ ação que possui sentido para os vivos somente tem valor para os mortos e só é completa nas mentes que herdam e questionam ‘’ (ARENT. 1998:31) Exemplo emblemático na cidade de Pene do, haja vista que ela foi pólo de povoamento do Estado de Alagoas. Entretanto, ela não reduz apenas vestígios do Brasil Colonial e suas estruturas pós – colonial. É evidente que, o patrimônio arquitetônico nos deixa prova deste contexto histórico de Pene do. Mas para fazer a ligação entre o testemunho vivo. Além disso, questionamos: Como Tendal revelou suas transformações e onde estão as memórias das pessoas que deram sua contribuição em todos os aspectos da vida social.

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