T- Quais as bibliografias fundamentais que deram surporte ao projeto?
A - BECK. Ulrich. Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Universidade Paulistana: 1997
BELLOMO, Harry Rodrigues e CARDOSO, Airton André Gandon. Cemitérios do Rio Grande do Sul: arte, sociedade, ideologia.Porto Alegre:EDIPUCRS 2008.
COSTA, Flavia. R. Turismo e Patrimônio Cultural. São Paulo. Editora Senac , 2009.
LEMENHE. Maria Auxiliadora. Família, Tradição e poder. São Paulo .Editora ANNABLUME .1ª edição. 1996.
LEMOS Maria Teresa Toríbio Brittes Lemos e MORAES, Nilson Alves de. Memória e construções de identidades. Rio de Janeiro . Viveiro de Costa Editora Ltda.
MURTA, Stela Maris e ALBANO, Celina. Interpretar o patrimônio: um exercício do olhar.Belo Horizonte .Ed. UFMG. Terriório Brasilis . 2005.
PENNA, Lincoln de Abreu. Rio de Janeiro.Editora E-papers Serviços. 2009.
T - Como se fundamenta a questão da '' memória '' neste projeto?
Memória: a tentativa de reconstrução da historia de vida
A apresentar a historia de vida dos predizes remetemos a historia oral como fonte de pesquisa. Pesamos logo de inicio a questão da memória. Mas o que é memória? Qual sua importância da historia oral? Fundamentamos a partir da analise de Russo. H e como o autor
sintetizou a questão da memória em relação ao tempo. Referimos a partir de uma experiência realizada pelo autor Pular, através de uma pesquisa com mulheres sobreviventes no campo de
concentração nazista. Pois o relato de sua vida, isto é, a historia de vida tem como instrumento a reconstrução da identidade, e não apenas reduzir aos fatos. Percebemos que a busca da reconstrução da memória desses personagens.Tendo como elemento constitutivo da identidade coletiva, valorizar os indivíduos ou grupos.
Nesta reconstrução da historia vida tendo como base a ‘’memória’’, a
historia oral se remete ao passado. Mas qual a fundamentação que
elucida a importância do passado nesta reconstrução?
Para Michel Pular, essa importância do passado, além de destacar a
auto-estima. Afirmou
O quadro desta reconstrução da historia de vida de predizes, ordena
acontecimentos que balizam uma existência do mesmo. Haja vista,
quando contamos a historia de vida de um personagem. Estabeleceremos
uma certa coerência entre os acontecimentos chaves . Porque a
reconstrução desses sujeitos históricos define o lugar social e suas
relações com os outros.
Atualmente as características da sociedade tendo como a velocidade, o
esquecimento fácil, a rapidez no processo de mudança. Qual a posição
da historia? Como a cidade de Pene do experimenta o impacto das
transformações do espaço urbano, mesmo tendo sido reflexo da Brasil
colonial?
Os argumentos que apontam para está reflexão partiram das autoras,
Doía e Ligia Freire. P, pois seus questionamentos em torno desta
perspectiva ultrapassaram a academia.
Na realização da pesquisa, a partir do levantamento dos personagens
da cidade de Pene do em conjunto com moradores, tendo como a Casa do
Penedo, pois constituiu uma grande questão? Como levantar a historia
de vida deles. Confrontou-se a questão da memória. Além disso, a
historia oral desses vultos predizes fundamenta na perspectiva do
Projeto titulado - Memória de Famílias Tradicionais de Pene do.
É evidente que reconstrução da memória dessas pessoas que forneceram a
identidade da cidade. Ou seja, a ‘’ memória ‘’ está atrelada a’’
identidade ‘’. Bem entendido, que Penedo - AL esta repleto de
historias, que estão sepultadas no Cemitério São Gonçalo do Amarante e
que devem ser compartilhas.
Voltemos à questão chave que o ‘’ passado ‘’. Mas o passado nos
inquieta? Porque buscamos a partir da memória resgatar a historia de
vida desses predizes? Em tempo de esquecimento fácil, como mencionado
posteriormente, Há uma quebra entre o passado e o futuro?
Citemos o texto de Hannah Arena:
É evidente que a partir dessas informações e indagações. O projeto
buscou tentar preencher as lacunas da historia de Penedo-AL, que
precisa ser reconstituída, reconstruída a partir desses penedeses.
Faz-se uma ressalva que as historia de vida não partiram apenas das
famílias próximas, mas de pessoas que permeou a uma relação intima com
dado personagem.
Arena aponta as conseqüências da perda do sentido do passado, e o ‘’
lapso de memória ‘‘.
Vejamos em suas palavras: ’’ Isso porque a memória, que é apenas um
dos modos pensamentos ‘’
Contrapondo a idéia da descrença no passado e suas diluições. Não se
pode negar que estar visível a batalha entre o passado e o futuro.
Segundo ela levantamos os elementos da realidade. Para ela ‘’ ação que
possui sentido para os vivos somente tem valor para os mortos e só é
completa nas mentes que herdam e questionam ‘’ (ARENT. 1998:31)
Exemplo emblemático na cidade de Pene do, haja vista que ela foi pólo
de povoamento do Estado de Alagoas. Entretanto, ela não reduz apenas
vestígios do Brasil Colonial e suas estruturas pós – colonial.
É evidente que, o patrimônio arquitetônico nos deixa prova deste
contexto histórico de Pene do. Mas para fazer a ligação entre o
testemunho vivo. Além disso, questionamos: Como Tendal revelou suas
transformações e onde estão as memórias das pessoas que deram sua
contribuição em todos os aspectos da vida social.
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