terça-feira, 15 de junho de 2010

Memória e pensamentos ...

O ato da memória é um ato de construção, não de gravação. Isto é, através da vida, nós criamos experiência e memória, em vez de nos posicionarmos como mero espectadores dos eventos em torno de nós. Remodulamos a memória à medida que vamos ganhando experiência e reconstruímos a experiência com base nas expectativas trazidas da memória Philip Hilts Sempre que você lê um livro ou participa de uma conversação, a experiência causa alterações físicas no seu cérebro. Em uma questão de segundos, formam-se novos circuitos neurais, memórias que podem até modificar sua maneira de pensar o mundo... É um tanto assustador imaginar que seu cérebro se altera ao menor ato que você pratique George Johnson A morte representa o súbito colapso de todo o conhecimento e de todas as expectativas. É difícil visualizar isto. Somos incapazes de imaginar que não existimos, que não estamos experimentando. Por natureza esta é uma concepção impossível. Nossas expectativas se voltam para o "como seria" estar morto e disparam para um vazio desprovido do "nós". Assim, não há como evitar imaginar uma "vida" depois da morte. Imaginamos nossos corpos prosseguindo, mas, ao mesmo tempo, sabemos que eles não prosseguem. Logo, temos de imaginar algumas réplicas espirituais desses corpos prosseguindo por nós. Ë inevitável. Trata-se de uma conclusão que irrompe diretamente da própria máquina de mente Philip Hilts

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